O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu, terça-feira, em Paredes, a necessidade de um plano de emergência social para ajudar as pessoas que mais vão sofrer com as dificuldades do país nos próximos três anos.
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O líder social-democrata admitiu que nos próximos anos vão acentuar-se as dificuldades, obrigando a uma atenção redobrada, nomeadamente com os idosos e as crianças em risco.
"Se nada for feito", sustentou o presidente do PSD, "rapidamente" se pode "ter uma situação de ruptura social em Portugal".
"Se não for dada uma atenção especial aos grupos de maior risco não conseguimos a paz e a justiça social para podermos fazer a recuperação da nossa economia e de criação de emprego", acrescentou.
Pedro Passos Coelho visitou hoje a Associação para o Desenvolvimento de Rebordosa, uma instituição que presta apoio a dezenas de crianças e idosos do concelho de Paredes.
No final, o dirigente avançou com a possibilidade de o futuro Governo celebrar parcerias tripartidas com as instituições de solidariedade social e as autarquias para melhorar a assistência às populações "mais desprotegidas".
Aos jornalistas, o líder do PSD sustentou que as parcerias a estabelecer com as instituições de solidariedade permitirão "acolher com mais qualidade e humanidade um cada vez maior número de jovens e idosos que têm sido varridos para debaixo do tapete em Portugal".
Além desta instituição de solidariedade, Pedro Passos Coelho visitou hoje uma empresa de Paredes, a Viriato Concept Hotel, que se dedica à produção de mobiliário para a hotelaria, a maior parte do qual para exportação.
Também hoje, o presidente do PSD participa numa reunião de trabalho com a presença dos presidentes da Microsoft Europa e da Cisco Europa a propósito do projecto PlanIT Valley que está a ser implementado no município de Paredes.