
Dezenas de pessoas concentraram-se, esta quarta-feira, em frente à Bosch, em Braga, para vaiar o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, mas a comitiva governamental acabou por não se cruzar com os manifestantes, ao entrar por uma outra porta.
Mais tarde, junto à reitoria da Universidade do Minho, o primeiro-ministro não fugiu aos insultos e até se dirigiu ao movimento de Barcelos contra a fusão de freguesias, para ouvir as queixas que tinham para apresentar.
Com bandeiras pretas, gaitas e apitos, os manifestantes queixavam-se, sobretudo, de corte de subsídios e contratos precários. Os manifestantes fizeram-se ouvir, com impropérios ao primeiro-ministro, que apelidaram de "gatuno" e de "covarde".
Pedro Passos Coelho apadrinhou, esta quarta-feira, uma parceria entre a Bosch Car Multimedia Portugal e a Universidade do Minho, em Braga. Após a cerimónia, Passos Coelho reconheceu que "o direito à manifestaçåo está constitucionalizado", mas alertou os sindicatos que não deixará de aparecer no país e de contactar com os portugueses "só porque há manifestações organizadas que se deslocam em função das deslocações dos membros do governo".
