O Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, ordenou um inquérito à gestão da CP – Comboios de Portugal, depois de uma denúncia apresentada por funcionários da empresa que falam de uma “estrutura que assume contornos de associação criminosa”.
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A notícia foi avançada pelo semanário Sol, que adianta também que a administração da empresa se reuniu de urgência na passada terça-feira para analisar a denúncia.
Cardoso Reis, presidente da CP afirmou este sábado que vai “apresentar uma queixa-crime contra desconhecido” porque quem apresenta a denúncia não dá a cara.
A denúncia foi apresentada por um grupo de 43 quadros técnicos e não técnicos da empresa, que se afirma preocupado com “a degradação substancial do ambiente que se vive na CP”, referindo a existência de procedimentos para “benefício próprio” ou de “outros interesses que não os da empresa”.
A sustentar a denúncia seguiram 15 situações consideradas suspeitas e pouco transparentes.
O documento que denuncia a empresa foi entregue ao primeiro-ministro, José Sócrates, à Procuradoria-Geral da República, à Secretaria de Estado dos Transportes e ao Ministério das Obras Públicas que avançou com a investigação do caso.
