Alguns milhares de funcionários públicos concentrados no Rossio, em Lisboa, decidiram esta sexta-feira, fazer "uma grande manifestação nacional" da Administração Pública na primeira quinzena de Novembro. Entretanto, a manifestação seguiu até ao Ministério das Finanças.
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A decisão integra uma resolução, aprovada num plenário nacional convocado pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, que vai ser entregue esta tarde no Ministério das Finanças.
Após o final do plenário, os trabalhadores deslocaram-se em direcção ao Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço, para manifestar o seu protesto contra os vários cortes que têm sido impostos, nomeadamente nos salários e nos subsídios de férias e de natal.
Para 24 de Novembro está já confirmada a greve geral da CGTP e da UGT, uma decisão conjunta contra o aumento da "exploração e do empobrecimento".
"É uma greve geral que reclama um Portugal soberano e desenvolvido e que afirma a necessidade imperiosa dos trabalhadores se baterem pelos seus direitos, pelos seus salários, pelas liberdades e por valores fundamentais da democracia", disse Carvalho da Silva, líder da CGTP.
A CGTP e a UGT convocaram pela primeira vez uma greve geral em conjunto em Outubro de 2010, que se concretizou a 24 de Novembro do ano passado.