O presidente do PSD/M, Alberto João Jardim, considerou ter sido "uma brincadeira" declarar que seria recandidato caso a proposta de antecipação do congresso regional do partido, apresentada por Miguel Albuquerque, fosse aprovada.
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"Isso é uma brincadeira", afirmou Jardim aos jornalistas no final da reunião do conselho regional que recusou a proposta de antecipação da reunião magna dos sociais-democratas madeirenses para junho, a qual obteve apenas três votos deste órgão do partido, que tem 140 elementos.
"Se o congresso fosse antecipado tinha que entrar em campo outra vez", reforçou o líder insular, considerando que nesse eventual cenário, seria "óbvio" manter-se em funções, para continuar a lutar "contra os interesses da Madeira Velha".
O conselho regional do PSD/M decidiu manter as datas das eleições diretas internas para dezembro deste ano e o congresso para janeiro.
Jardim recusou revelar o que disse aos conselheiros e escusou-se comentar porque razão as conclusões do encontro foram divulgadas mesmo antes da conclusão da reunião pelo "Jornal da Madeira".
Neste momento são conhecidas quatro candidaturas à sucessão de Jardim, designadamente as apresentadas pelo ex-presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, do ex-eurodeputado Sérgio Marques, do deputado Miguel Sousa e do secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia.