
"É um autêntico programa de terrorismo social, um programa que, a ser concretizado, fará de 2014 mais um ano de recessão profunda", disse Jerónimo de Sousa
Álvaro Isidoro/Global Imagens
O líder do PCP afirmou este sábado, em Setúbal, que o corte de despesa de quatro mil milhões de euros, que o Governo se propõe fazer nas funções sociais do Estado, é um "autêntico programa de terrorismo social".
"É um autêntico programa de terrorismo social, um programa que, a ser concretizado, fará de 2014 mais um ano de recessão profunda e ainda mais severo para os trabalhadores e para o povo", disse o líder comunista, depois de fazer duras críticas aos cortes propostos pelo Governo PSD/CDS.
Para Jerónimo de Sousa, que falava a centenas de apoiantes num almoço na Gâmbia, concelho de Setúbal, trata-se de mais um "ataque brutal aos trabalhadores da administração pública, com cortes nos salários e dezenas de milhares de despedimentos, novos ataques à educação, aos seus profissionais e aos alunos, com novos aumentos das propinas".
"É um programa brutal e cortes de quatro mil milhões de euros nas funções sociais do Estado, um novo e brutal ataque aos direitos dos trabalhadores, destruição dos direitos socais essenciais à vida do povo e um colossal saque aos recursos e à riqueza nacional", acrescentou.
O corte de quatro mil milhões de euros das despesas do Estado significa também um "ataque ao SNS (Serviço Nacional de Saúde), e ao direito à saúde com novos aumentos das taxas moderadoras, redução do leque de cuidados de saúde e corte nos medicamentos, novas reduções nas pensões, no subsidio de desemprego e nas prestações sociais", disse.
