"O PS reage aos discursos do Presidente da República segundo os seus interesses e conveniências. Agora procura empurrar o Presidente da República para um campo partidário", assim definiu Jorge Moreira da Silva, vice-presidente do PSD, as críticas do Partido Socialista ao discurso de Cavaco Silva no 25 de Abril.
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Falando aos jornalistas em Beja, à margem da visita à Ovibeja, o vice "laranja", acusou o PS de "tentar apropriar-se" dos discursos quando "é mais conveniente" e "empurrar" o Presidente da República (PR) quando este "não lhe dá conforto para eleições antecipadas", rematou.
Jorge Moreira da Silva, lembrou que no Ano Novo o PS, defendeu que Cavaco Silva "foi crítico do PSD", sustentando que o PR se "coloca num plano superior ao partidário" e que o discurso do 25 de Abril "não pode ser visto como mera opção partidária", concluiu.
Lembrando que o Presidente da República "tem uma função distinta" do Governo e da Assembleia da República, Jorge Moreira da Silva, exortou o Parido Socialista a "assumir as suas responsabilidades perante os portugueses", em vez de "um discurso radical contra Cavaco Silva.
Sobre o congresso do PS, disse "não querer" colocar em causa "a serenidade" de outro partido, mas justificou eu o PSD espera "duas respostas" de dentro do conclave "rosa". "Qual a opção de consolidação orçamental do PS? O aumento de impostos a redução despesa pública ou não cumprir as metas orçamentais e que modelo de crescimento e emprego defende", justificou Jorge Moreira da Silva.
O resto, justificou "são questões laterais", definindo-as como forma de "aquecer" ambiente e "fazer" a primeira página dos jornais do dia seguinte, rematando que "não existe consenso" para eleições antecipadas, mas, uma "vertigem e obsessão do PS, rematou.