
O candidato designado à presidência da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, agradeceu, esta terça-feira, em Estrasburgo, a Marine Le Pen, líder da extrema-direita francesa, por não contar com o seu voto para liderar o executivo comunitário.
No final de um debate que teve lugar no hemiciclo de Estrasburgo, imediatamente antes de a assembleia europeia votar a designação de Juncker para suceder a Durão Barroso, o candidato designado, após ouvir os líderes das diversas bancadas, manifestou-se grato por ter ouvido a líder da Frente Nacional dar conta do seu voto contra, na votação que vai acontecer ainda esta manhã.
"Obrigado, minha senhora, por não votar em mim. Não quero ter o apoio de quem odeia, rejeita e exclui", declarou Jean-Claude Juncker, muito aplaudido pela maioria das bancadas.
Na votação, que se realiza através de voto secreto, Juncker precisa de pelo menos 376 votos favoráveis dos 751 eurodeputados para ser confirmado como o sucessor de Durão Barroso à frente do executivo comunitário, cargo para o qual foi designado pelo Conselho, na sequência do triunfo do Partido Popular Europeu nas eleições europeias.
