O Ministério da Saúde anunciou, esta quarta-feira, que os primeiros cinco meses de actividade dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde resultaram numa poupança superior a seis milhões de euros para o Estado.
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Numa nota do gabinete do secretário de Estado da Saúde, o ministério afirmou que a SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, empresa instituída em 2010, desenvolveu actividades nos primeiros cinco meses que "resultaram numa poupança superior a seis milhões de euros para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
Para este resultado, assegura a mesma informação, contribuíram "de forma muito substancial" a negociação da aquisição de fármacos, e em particular de vacinas, com 3,5 milhões de euros de poupança.
A negociação dos gases medicinais para hospitais de Lisboa terá resultado numa poupança de 2,2 milhões de euros e a negociação de material de consumo clínico uma economia de 470 mil euros, segundo a nota.
O Ministério da Saúde enumera ainda como causas para esta poupança a redução de preços de anti-retrovirais, até 15% do preço praticado até 2010.
"Com o desempenho dos primeiros meses do ano estão criadas as condições para que a SPMS atinja em 2011 os objectivos estabelecidos e, assim, contribuir, para a sustentabilidade do SNS", lê-se na nota.