O partido Livre considerou esta sexta-feira "panfletário e generalista" o documento final para a Reforma do Estado, avançando que se trata de "uma efetiva privatização de setores importantes do estado social".
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Em comunicado, o Livre, partido que se candidata pela primeira vez às eleições europeias, refere que o documento "pouco avança em relação ao guião da reforma do Estado divulgado há meses" e "não tem uma preocupação mínima de fundamentação empírica e metodológica quer ao nível do diagnóstico, quer no que diz respeito ao impacto financeiro e social das medidas genericamente apresentadas".
"Além de revelar uma extrema debilidade de consistência e de profundidade analítica, este documento mantém e reforça as orientações ideológicas que apontam para uma efetiva privatização de setores importantes do estado social", refere o partido que tem como cabeça de lista às eleições europeias, Rui Tavares, antigo eurodeputado do Bloco de Esquerda.
O Livre aponta a saúde, segurança social e saúde como exemplos da intenção do Governo em "emagrecer os serviços públicos" e "criar negócio aos privados nas diversas áreas de atuação do estado social".