O presidente do PSD e primeiro-ministro, Passos Coelho disse acalentar a "ambição" de poder "continuar a guiar os destinos do país nos próximos anos", dizendo ter "orgulho" no partido e a "consciência tranquila" como chefe de Governo.
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"Tenho muito orgulho no meu partido, tenho a consciência tranquila de, como primeiro-ministro, pela vontade do país e pela vossa vontade, estar a cumprir uma missão que o país necessita seja bem-sucedida", afirmou Pedro Passos Coelho.
"Acredito que nestes dois dias de Congresso que temos à nossa frente saberemos mostrar ao país que não foi um acaso termos conseguido chegar onde chegámos, e não será um acaso acalentarmos a ambição de poder continuar a guiar os destinos do país nos anos próximos em que o país ainda precisa de nós", declarou.
Esta foi a ideia com que Passos Coelho terminou a intervenção de abertura do XXXV Congresso do PSD, que começou hoje no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
O líder social-democrata e chefe do Governo referiu-se aos 40 anos do PSD e ao convite que dirigiu ao fundador do partido e ex-primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão para que dirija essas comemorações.
"Convidei o nosso fundador, doutor Pinto Balsemão, para encabeçar um trabalho importante de comemoração dos 40 anos de vida do partido, 40 anos ao serviço de Portugal como um partido de vocação de Governo que não foge às suas responsabilidade, mesmo quando essas responsabilidades nos obrigam a tomar medidas muito difíceis", disse.
Numa mensagem vídeo, Pinto Balsemão justificou que aceitou o convite não só por considerar ter "responsabilidades históricas" - é o único dos três fundadores vivo - mas também por razões "do coração".
"Continuo a achar que o PSD é o partido mais português de Portugal", disse, prometendo que, nas comemorações dos 40 anos, procurará não só "homenagear o passado" mas olhar para o futuro.
Balsemão disse ainda que irá convidar para esta celebração todos aqueles que desempenharam um papel importante no partido, mesmo os que já se desfiliaram: "Não reescreveremos a história à maneira soviética".