<p>Passos Coelho foi claro ao dizer que está disponível para viabilizar o Orçamento do Estado, "mas não um qualquer", que aumente impostos para tapar o que não é feito para cortar a despesa. E responsabilizou o Governo por uma eventual crise política.</p>
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Palavras do líder do PSD aos jornalistas, à saída da audiência com o presidente da República, esta manhã, no Palácio de Belém, onde esteve acompanhado por Miguel Relvas, o secretário-geral do partido, e pelo líder parlamentar, Miguel Macedo.
Sem aceitar responder às perguntas dos jornalistas, Passos Coelho fez uma declaração pública para reafirmar que "o PSD não aceitará mais aumento de impostos, que conduziria a um maior aumento de despesa". E admitiu negociar a viabilização do OE apenas no quadro parlamentar. Ou seja, sem mais encontros bilaterais com o Governo.
Da conversa com Cavaco Silva, o líder social-democrata anunciou ter dito ao presidente da República que considera intolerável a ameaça de crise política por parte do PS e do Governo.
"Disse ao senhor presidente da República que não é tolerável a forma como o PS e o Governo têm ameaçado com uma crise política, o PSD assume as suas responsabilidades e espera que o Governo seja responsável e não faça o país sofrer mais do que já está a sofrer."