O ministro Paulo Portas disse, esta quinta-feira, que é "politicamente incompatível" com a "impropriamente chamada TSU dos pensionistas" e deixou uma palavra de "sossego e tranquilidade" aos aposentados e pensionistas, garantindo que nenhum limite foi ultrapassado.
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"Sou politicamente incompatível com essa TSU dos pensionistas, por razões de justiça social, por razões de impacto económico e até por razões de prudência jurídica", referiu o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros durante o jantar anual da Câmara do Comércio Luso-Alemã, que decorreu, esta quinta-feira, no Convento do Beato, em Lisboa.
"Sei que há um limite, trabalhei com os meus colegas do Governo para que esse limite não fosse ultrapassado. Não foi, e penso que não será. Tenho uma palavra e não duas ao mesmo tempo", frisou.
Após sublinhar que se tratava da sua primeira intervenção desde as decisões do conselho de ministros, Portas fez questão de se referir à "tal questão" da taxa sobre as pensões da segurança social e as aposentações da Caixa geral de aposentações, "a tal impropriamente chamada TSU dos reformados, porque isto tem tudo a ver com a questão da coesão social", precisou.