O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, reiterou, este domingo, a disponibilidade do Governo para chegar a um acordo sobre a reforma do IRC, que considera boa para as pequenas empresas, incentivadora para as médias e menos generosa para as grandes.
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"Parece-me que é consensual que a reforma do IRC [imposto sobre o rendimento coletivo] é boa para as micro e pequenas empresas porque vão pagar menos imposto, é incentivadora e protetora das médias empresas e das exportadoras. Não será tão positiva para as grandes por razões de equidade fiscal", afirmou Paulo Portas.
Nas Caldas da rainha, onde, este domingo, encerra o XX Congresso Nacional da Juventude Popular, o líder do CDS-PP disse que "faltam alguns pontos" para se chegar a um acordo, mas que " há disponibilidade do Governo para trabalhar nesse sentido".
O também vice-primeiro-ministro recusou comentar os argumentos do líder da oposição, António José Seguro, sobre a matéria.
"Se todos tivermos vontade chegaremos [a acordo]", reforçou o presidente do partido, sublinhando que, mesmo sendo "menos generosa para as grandes" empresas, a reforma é "um sinal importante para haver crescimento".
Paulo Portas falava ao jornalistas minutos antes de inaugurar um relógio que regista, em contagem decrescente, os dias, horas, minutos e segundos que faltam para a 'troika' sair de Portugal.
Após o encerramento do congresso, que reuniu este fim de semana cerca de 450 congressistas da juventude Popular nas Caldas da Rainha, o relógio vai ser transferido para a sede do partido, no Largo do Caldas, em Lisboa.