O presidente do CDS-PP, Paulo Portas , esclareceu, este sábado, que irá explicar no Congresso do partido as políticas da governação, mas sublinhou que não se irá justificar por não ter "problemas de consciência".
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"Eu serei o mais pedagógico que conseguir ser porque acho que explicar as políticas é um dever de quem presta contas. Justificar-se era quem tivesse problemas de consciência e eu não tenho", declarou Paulo Portas .
O líder do CDS-PP falava aos jornalistas à entrada para o XXV Congresso democrata-cristão, que começou este sábado em Oliveira do Bairro, após cumprimentar alguns funcionários e militantes na sala das acreditações.
Perante várias perguntas sobre se irá esclarecer porque é que recuou no pedido de demissão que apresentou no verão passado, Portas acrescentou: "Onde está o meu povo e a minha gente, vão ouvir a prestação de contas que eu tenho o dever de fazer como chefe do partido".
Questionado sobre a sua continuidade à frente do CDS-PP, Paulo Portas disse que o seu "compromisso é com o partido".
O presidente do CDS-PP sublinhou que o conclave "é o primeiro de um ano de viragem".
"2014 é o primeiro ano em que se pode falar de Portugal depois da `troika" e em que se pode falar de Portugal e da sua economia com crescimento. É um congresso bastante importante", defendeu.