Portugal e Espanha consideram "urgente" reforçar a ação do Banco Europeu de Investimento (BEI) no apoio a projetos de investimento na União Europeia, reiterando o seu empenho nas reformas estruturais e consolidação orçamental.
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Fonte diplomática disse à Lusa que estas são duas ideias centrais do texto da declaração final da XXV Cimeira Luso-Espanhola, que decorre hoje na cidade do Porto e onde participam delegações lideradas por Pedro Passos Coelho e Mariano Rajoy.
O texto recorda que a Europa enfrenta "desafios particularmente exigentes" e que, apesar do grau de incerteza, se deve continuar o caminho de reformas iniciado, sendo coordenado tanto ao nível da UE como dos Estados membros.
Os dois países reiteram o "firme empenho" nas medidas de consolidação orçamental e reformas estruturais "com vista a empreender a sustentabilidade das finanças públicas" e que, mesmo que as situações e os desafios sejam "diferentes" nos dois países, os objetivos são iguais: estabilidade, crescimento, emprego e prosperidade.
Os dois chefes de Governo, que se reuniram durante a cimeira de hoje, discutiram os temas de crescimento e emprego, e a ligação à Estratégia Europeia 2020.
Noutros âmbitos, "coincidiram na necessidade de defesa de uma Política Agrícola Comum (PAC) e destacaram o papel do turismo nas duas economias, nomeadamente como criador de emprego.
Portugal e Espanha defenderam a necessidade de reforçar as relações da UE com outros blocos regionais, nomeadamente "países e regiões com os quais mantém laços históricos" e destacaram a importância da cooperação transfronteiriça como "pilar estratégico da relação bilateral".