O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais defendeu, este domingo, "um novo impulso" na protecção civil, e apelou ao Governo "mais celeridade" na resolução das "graves preocupações" que afectam os bombeiros profissionais há mais de cinco anos.
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"É necessário efectuar um novo impulso na protecção civil, rentabilizando os esforços de quem assume a resposta imediata em qualquer situação de catástrofe", disse Fernando Curto durante o seu discurso que assinalou o Dia Nacional do Bombeiro Profissional, em Loulé.
Aquele responsável defende "como prioridade para melhorar a protecção civil e o trabalho dos bombeiros, uma actuação mais célere do Governo", observando que "há matérias que aguardam revisão há mais de cinco anos".
Fernando Curto apontou a assistência médica/medicamentosa, os seguros, a reorganização do horário de trabalho e a integração dos bombeiros profissionais na actual estrutura da função pública, como "algumas das reivindicações que aguardam por uma revisão há vários anos".
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais defende também a criação de uma taxa municipal destinada exclusivamente aos bombeiros e protecção civil que "permita um maior investimento por parte das autarquias na salvaguarda da vida e haveres das populações".
Para aquele responsável, "o crescimento populacional e a emergência de novos problemas sociais representam um desafio para os responsáveis autárquicos e exigem a adopção de novas formas de resposta baseadas no princípio da cooperação".