PS diz que reforma do Estado é retalho de intenções com agenda escondida de privatizações
O PS considerou, esta quarta-feira, que o "guião" da reforma do Estado apresentado pelo Governo se resume a "um retalho de intenções" vagas e que contém uma agenda escondida de privatização da administração pública.
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A posição foi transmitida aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista António Gameiro, após o vice-primeiro-ministro Paulo Portas ter apresentado o "guião" para a reforma do Estado.
"Estamos perante um retalho vago de intenções sobre uma reforma do Estado. São 112 páginas de intenções sem qualquer perspetiva de concretização em Portugal", declarou António Gameiro.
Na opinião do vice-presidente da bancada do PS, o guião "não tem uma ideia clara sobre as funções do Estado".
"Reparámos que há uma filosofia e uma agenda escondida de privatização da administração pública e de entrega de escolas e hospitais aos privados. O país esperava uma outra iniciativa. Verificamos que isto é para o longo prazo e que este Governo não vai fazer nenhuma reforma do Estado", declarou.