O caldo está entornado: PSD e PS entraram em rota de colisão. A anunciada moção de censura ao Governo já fora abertamente criticada por Passos Coelho, no debate parlamentar de sexta-feira. Mas, este sábado, os sociais-democratas deram mais um passo para o confronto com o maior partido da Oposição.
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As palavras de Teresa Leal Coelho, com efeito, só podem ser interpretadas como resposta à "declaração de guerra" feita pelo líder socialista, quando falou em "tragédia" e exigiu a demissão do primeiro-ministro. O apelo da União Europeia no sentido de que seja preservado em Portugal o "consenso político necessário à realização de reforma", lançado anteontem, deixa aparentemente indiferentes os dois campos.
O mesmo já não sucede, certamente, com o Tribunal Constitucional: quer PS quer PSD estão de olhos postos na decisão dos juízes do palácio Ratton, sabendo-se que está para breve a publicação do acórdão sobre o Orçamento do Estado para 2013. A uma Páscoa politicamente quente, sucede-se um abril de "águas mil"?
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