PS/Porto aponta fragilidade de partidos que candidatam autarcas após três mandatos
A decisão judicial que impede Menezes de se candidatar à Câmara do Porto "fragiliza a autoridade política dos partidos que estão a insistir em candidatar autarcas em final do terceiro mandato consecutivo", considerou o presidente do PS/Porto.
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Em declarações à Lusa, José Luís Carneiro, presidente da federação distrital do PS/Porto, afirmou que "não compete aos poderes políticos comentar decisões da justiça", salientando que, todavia, a indicação dada pelo secretário-geral do PS "foi uma boa orientação e felizmente, para o PS, está a ser seguida por todo o país".
Carneiro lembrou que António José Seguro "orientou no sentido de que um autarca em final de exercício de três mandatos não deve ser candidato".
Para José Luís Carneiro, essa indicação política "deve orientar estrategicamente as candidaturas às presidências de juntas de freguesia".
Por força da agregação de freguesias, disse, "pode haver o entendimento de alguns que podem ser candidatos".
No Porto, salientou, "devemos seguir o mesmo princípio para todas as candidaturas".
Os juízos cíveis do Porto deram provimento à providência cautelar interposta pelo Movimento Revolução Branca (MRB), considerando que Luís Filipe Menezes está impossibilitado de se candidatar pelo PSD à presidência da Câmara do Porto.