No final da interpelação do PCP ao Governo sobre alternativas, que terminou há minutos no Parlamento, Miguel Relvas lançou uma mensagem direta a Paulo Portas ao avisar que "no colete de forças que nos é imposto pelo resgate não há espaço para ânimos fracos, estados de alma e profissionais da desistência".
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No dia em que o líder do CDS emitiu um comunicado, garantindo que votará o Orçamento do Estado para não criar uma crise política, Relvas reforçou a ideia de que é preciso "manter o rumo", porque "desistir não é opção", para concluir que "não há lugar para países imaginários".
Relvas ainda admitiu uma maior redução na despesa, mas foi avisando que "a margem de manobra é reduzida" e contestou "as ilusões de caminhos alternativos levam a um recuo de três décadas e são pura irresponsabilidade".
Antes da intervenção do ministro Miguel Relvas, o deputado comunista António Filipe avisou a Maioira que "o povo tem alternativa a este Governo que está em cacos".