Espaço aéreo fechado, lanchas da Marinha em patrulha no rio Tejo, snipers em pontos estratégicos de Lisboa e cerca de 500 efetivos policiais são as principais medidas de segurança que vão rodear a visita da chanceler alemã a Portugal.
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Apesar de as autoridades considerarem o evento de "risco moderado" - recorde-se que à Cimeira da NATO, por exemplo, foi atribuído o grau de alto risco -, tudo está a ser acautelado para que as cerca de seis horas em que Angela Merkel esteja em Lisboa decorram sem incidentes.
A chanceler traz também a própria segurança - desconhecendo-se o número de efetivos -, que está concertada com as autoridades nacionais. O policiamento será reforçado junto à residência oficial do primeiro-ministro e do presidente da República, com os devidos condicionamentos de trânsito quer em Belém, quer nos percursos a serem utilizados pela comitiva alemã que serão vedados às presença de populares.
O que mais preocupa as autoridades são as ações de protesto e manifestações agendadas e também as não autorizadas. A PSP receia o ataque a edifícios da capital com interesses alemães e não afasta a possibilidade de os protestos acabarem em confrontos. Estão previstas ainda ações da PSP no Porto, Braga, Faro e na Madeira, cidades onde também estão agendadas manifestações.
Para se deslocar na cidade de Lisboa, Angela Merkel vai utilizar um Volkswagen Phaeton. Este modelo, com vidros e carroçaria à prova de bala, veio especialmente da Alemanha para a visita da chanceler a Portugal.