Está acusada de incentivar o namorado a ter sexo com a filha, de 13 anos, para ver se era virgem, mas optou, esta sexta-feira, por não prestar declarações no início do seu julgamento, no Tribunal de Santa Maria da Feira.
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A mulher, de 37 anos, e o ex-namorado, de 25 anos, respondem ambos por quatro crimes de abuso sexual de criança agravados, ocorridos entre abril e maio do ano passado, pouco depois de terem iniciado uma relação amorosa. Ele, depois de se terem conhecido num acidente de viação, foi viver para casa dela, em S. João da Madeira, onde teve sexo com a menor, designadamente na presença da mãe, que chegou a participar num dos episódios, segundo a tese do Ministério Público. No inquérito e na contestação, a arguida negou tudo.
Está sob vigilância eletrónica, proibida de ver a filha, que foi viver com o pai, emigrado. Já o arguido, preso preventivamente, prestou um depoimento demorado ao coletivo de juízes, contestando, segundo apurámos, vários factos da acusação.
A menor tinha já deposto para memória futura, ilibando a mãe, mas ontem estava no tribunal. Foram ainda ouvidas amigas, professora e psicóloga da vítima e familiares maternos. O julgamento decorreu à porta fechada.