As alegações finais do julgamento de Vale e Azevedo, previstas para esta terça-feira, foram adiadas para 4 de junho, uma vez que ainda falta ouvir duas testemunhas de defesa do ex-presidente do Benfica.
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A advogada de Vale e Azevedo, Luísa Cruz, justificou a ausência de Alexandre Correia Leal por uma lesão sofrida numa queda e de Álvaro Braga Júnior por dificuldades de comunicação.
O pedido para adiar as alegações finais, previstas para esta terça-feira, foi aceite pelo coletivo de juízes, presidido por José Manuel Barata.
As duas testemunhas de defesa - a mandatária do presidente do Benfica de 1997 a 2000 prescindiu de outras quatro - serão ouvidas às 09.30 horas da primeira terça-feira de junho, após o qual serão produzidas as alegações finais.
O coletivo de juízes da 3.ª Vara Criminal de Lisboa comunicou também que António Leitão, diretor financeiro do Benfica na altura dos factos, não prestará declarações na qualidade de testemunha de acusação.
António Leitão, radicado em Moçambique, escreveu ao tribunal, para dizer que não deslocará a Portugal e o procurador da República neste processo prescindiu da testemunha.
Nesta ação, Vale e Azevedo está indiciado por alegada apropriação de mais de quatro milhões do Benfica resultantes de transferências dos futebolistas britânicos Scott Minto e Gary Charles, do brasileiro Amaral e do marroquino Tahar El Khalej.
Vale e Azevedo está preso no Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Sintra.
*Com agência Lusa