As três vítimas do triplo homicídio em Beja foram mortas "há vários dias, no máximo há uma semana", apresentando "múltiplos golpes" no pescoço e "noutras partes do corpo", segundo as autópsias.
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Fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) explicou à Agência Lusa que as autópsias aos corpos da mãe, filha e neta foram realizadas por dois médicos, na terça-feira à tarde, no Gabinete Médico-Legal de Beja.
Fonte policial já tinha relatado à Lusa que as vítimas foram degoladas, há cerca de uma semana, com golpes no pescoço efectuados com uma catana.
Agora, adiantou a fonte do INML, "estão em curso exames complementares", devendo o relatório final, com as conclusões das autópsias às vítimas do triplo homicídio, estar concluído "dentro de algumas semanas".
Contudo, "o médico coordenador do Gabinete Médico-Legal de Beja está sempre disponível para prestar os esclarecimentos que o Ministério Público entenda como necessários", esclareceu.
A fonte do INML explicou que, apesar de não ser possível "determinar como precisão o dia e a hora exactas em que ocorreram as mortes", as autópsias médico-legais permitiram estimar que o triplo homicídio aconteceu "há vários dias, no máximo há uma semana".
Os cadáveres apresentam "múltiplos golpes" no pescoço e "noutras partes do corpo", disse a fonte.
O homem, de 59 anos, suspeito de matar a mulher, a filha e a neta e que foi detido na segunda-feira à noite, na sua casa, em Beja, onde foram encontrados os cadáveres das vítimas, está nos calabouços da PSP local e deverá ser interrogado por um juiz de instrução criminal, esta quarta-feira.