Vários membros da Igreja sabiam das queixas de abusos do padre Luís Mendes, mas este só foi investigado e detido após os pais de várias vítimas o denunciarem à PJ. O bispo da Guarda queria o caso silenciado.
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Nos autos do processo-crime, em que o vice-reitor do Seminário Menor do Fundão foi acusado de 19 crimes sexuais sobre seis crianças ou menores dependentes, não há evidências de que o bispo D. Manuel Felício, em particular, soubesse das queixas dos alegados ofendidos antes de a investigação começar. Mas há testemunhos de que ele quis que o caso tivesse sido resolvido entre portas. Numa reunião com os pais dos 17 alunos internos do seminário, realizada a 9 de dezembro último, três dias após a PJ deter Luís Mendes, o bispo mostrou-se "zangado" com a denúncia do caso à polícia, contou uma mãe à PJ.
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