Sem contrato e com um simples recibo. Era assim que Arménio Ferreira e os dois outros detidos por burla e branqueamento recebiam os depósitos, em nome da AMC Invest, prometendo juros de 10% ao mês.
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A maioria dos clientes da AMC tinha noção do risco que corria e aceitou entregar o dinheiro sem que fosse firmado um contrato. Nalguns casos era passada uma declaração com o nome e o valor. Serão centenas as pessoas em todo o país, mas sobretudo no Vale do Sousa, que entregaram as poupanças ao grupo neutralizado pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga.
"Era tudo sem papéis nem grande suporte legal. Só tenho uma prova das transações que são as transferências bancárias que recebi durante 15 meses. Investi mil euros e recebi 1500. Fiquei a ganhar mas ainda tenho lá os mil euros iniciais, que sei que nunca mais vou receber. Mas era claro desde o início que era um investimento de risco. Diziam-nos que o lucro vinha de minas e da Bolsa", explicou ao JN um dos investidores. Ontem, em Felgueiras, a detenção de Arménio Ferreira, o administrador da AMC Invest, era o tema de conversa dominante.
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