Um dos moradores do Bairro do Cerco contou à Lusa que as confusões, que originaram o tiroteio deste domingo, começaram ainda na noite de sábado, quando um dos atiradores "tentou incendiar a sede do Cerco, mas foi impedido por alguém".
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"Hoje, os mais velhos tentaram acalmar as coisas, mas não conseguiam", acrescentou a mesma fonte. Terá sido neste momento que "foram disparados 15 tiros" por esse atirador, tendo havido resposta da outra família com "mais quatro disparos".
O mesmo morador, que pertence ao grupo de anciãos da comunidade de etnia cigana envolvida no caso, contou ainda que os dois grupos já tinham tido problemas há "três ou quatro meses, mas parecia já estar tudo sanado".
"Os atiradores estão em fuga", acrescentou.
As duas vítimas atingidas pelos disparos estariam a tentar acalmar os ânimos.