Os outros dois homicídios ligados à "noite do Porto" - do empresário Aurélio Palha e do segurança "Berto Maluco" - continuam em fase de investigação.
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No caso de Aurélio, abatido à porta da discoteca Chic, em 27 de Agosto de 2007, as suspeitas recaem em Bruno "Pidá" e outros membros do designado grupo da Ribeira, mas a acusação ainda não é formalmente conhecida.
A equipa especial liderada pela procuradora Helena Fazenda estará a ultimar as diligências, que têm passado pela inquirição de pessoas ligadas à "noite" e envolveu, também, a reconstituição do crime. Uma das dificuldades encontradas pelos investigadores foi o facto de a principal testemunha ("Berto Maluco", que na altura acompanhava Aurélio Palha) também ter sido morta a tiro, quatro meses depois.
E é o homicídio de Berto que está mais longe de ser esclarecida. As autoridades não reuniram, até ao momento, indícios consistentes para explicar aquela que foi definida como uma execução a cargo de "profissionais".
O segurança foi alvejado com rajadas de metralhadora à porta do prédio que se preparava para deixar, em Vilar do Paraíso, Gaia.
Por outro lado, a primeira sentença do processo "Noite Branca" já foi conhecida em Março: Hugo Rocha foi condenado a 12 anos e meio de prisão pela morte do segurança Nuno "Gaiato", ocorrida em Julho de 2007 na discoteca El Sonero, no Porto. Outros dois arguidos tiveram penas suspensas. Foi este o crime que esteve na origem da onda de violência dos meses seguintes.