<p>"Era a decisão que esperávamos face à prova produzida em tribunal", comentou Sónia Carneiro, advogada que representou no julgamento a família de Ilídio Correia, admitindo que a prova testemunhal foi determinante para o esclarecimento do caso.</p>
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Questionada pelo JN sobre o estado de espírito dos clientes, a causídica sublinhou que eles ficaram agradados com as penas aplicadas e que"não querem prestar mais declarações". Quanto às indemizações a pagar pelos arguidos à mãe, filha e dois irmãos de Ilídio, num total de cerca de 200 mil euros, Sónia Carneiro realçou que o "mais importante" é o tribunal ter punido os responsáveis pelo homicídio.
Ontem, nenhum dos familiares do segurança abatido em Miragaia marcou presença na leitura do acórdão, no Palácio da Justiça do Porto. "Eles entenderam que não deviam ir", explicou a advogada. Em sessões anteriores, sobretudo na fase das alegações finais, em Dezembro, os irmãos de Ilídio revoltaram-se com as argumentações da defesa e abandonaram a sala de audiências.
Na altura gerou-se, também, alguma tensão com familiares dos arguidos, o que originou advertências dos juízes.