Um antigo gerente de agência do BPN e mais sete pessoas foram constituídas arguidas, depois da conclusão de investigação iniciada há três anos devido a suspeitas de falsificação de documento e burla qualificada, informou hoje a Polícia Judiciária.
Corpo do artigo
Aos oito arguidos, também indiciados dos crimes de abuso de confiança, fraude fiscal e branqueamento de capitais, foi imposta a medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
Segundo aquela polícia, a investigação começou em 2009 e foi realizada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Em 2011, a PJ deteve o gerente da agência das Amoreiras do PBN, mas Gama Pereira foi libertado no final do primeiro período de prisão preventiva (seis meses).
De acordo com um comunicado da PJ, a forma de atuar consistia na angariação de aplicações financeiras para uma instituição de crédito "sob promessa de elevada remuneração, sendo depois os fundos desviados por um funcionário daquela instituição para contas de terceiros consigo comprometidos".
Reiteradamente e ao longo de 10 anos, aquele funcionário terá provocado um prejuízo patrimonial a vários clientes do banco no montante superior a dez milhões de euros, retirando proveitos superiores a um milhão e cem mil euros, conclui o comunicado.