Sem mudança de estratégia parece cada vez mais difícil a captura do duplo homicida, de 61 anos, que, no passado dia 17, matou a tia e a sogra e feriu a filha e a ex-mulher, em Valongo dos Azeites (S. João da Pesqueira).
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Desde então, Manuel Pinto Baltazar, alcunhado de "Palito" por ser franzino, esconde-se nos montes à volta da sua terra, Trevões, entre a Pesqueira e Penedono. Quase um mês depois do crime, toda a gente se interroga sobre tamanha dificuldade para apanhar o fugitivo, considerado um exímio caçador e conhecedor de todos os palmos de terreno onde continua a fintar as autoridades.
"É muito fácil falar para quem está de fora", diz, ao JN, uma alta patente militar já retirada, mas que conhece este tipo de operações. Acredita que os elementos que participam nas manobras de caça ao homem "estão a dar tudo, apesar dos riscos que correm", mas, por outro lado, crê que a estratégia de "bater terreno em linha já não é eficaz". Até porque, garante este especialista, o fugitivo tem vantagem.
Pelo conhecimento que "Palito" tem da região, as autoridades admitem mesmo ser necessário alterar a estratégia para o capturar. "Instalar elementos das operações especiais em pontos estratégicos e esperar pode ser uma opção", resume a nossa fonte. Já a patrulha a cavalo, diz, "pouca mais-valia traz, apesar de conferir segurança às populações".
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