Uma alta-funcionária da Inspeção-Geral das Finanças e dois familiares surgem na lista dos 611 portugueses que recorreram ao banco HSBC, em Genebra, no âmbito do caso SwissLeaks, noticiou a TVI.
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De acordo com a estação, o nome de Filomena Martinho Bacelar, chefe de equipa em direção operacional na Inspeção-Geral das Finanças, surge entre os clientes da instituição financeira com 1,6 milhões de dólares.
O valor global, juntamente com o detido pelos restantes familiares, ascenderia a 2,5 milhões de dólares (2,3 milhões de euros, sensivelmente).
Segundo a investigação, os documentos da filial financeira são perentórios em relação a dados, contactos e ao nome de uma firma (Bordel Investment Holdings Limited), das Ilhas Virgens Britânicas com sede num paraíso fiscal, associada à funcionária pública.
A responsável, que também exerceu cargos em várias empresas (Metro do Porto, Águas de Portugal, ANA, Transtejo, Parque Expo 98, Docapesca ou Hospital Distrital de Santarém), recusou prestar esclarecimentos sobre o caso, face à ausência de uma autorização do ministério.