Tribunal Cível de Lisboa proibiu a venda do livro "A Verdade da Mentira", sobre o caso Maddie, assim como o filme baseado nesta obra.
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A decisão foi tomada pela 13ª Vara Cível de Lisboa, dando razão à providência cautelar do casal McCann, que pedia a proibição da venda do livro do ex-inspector da Polícia Judiciária Gonçalo Amaral, noticia o semanário "Sol".
A obra servia para defender a tese do ex-inspector de que os pais de Madeleine McCann, desaparecida na praia da Luz em 2007, eram os responsáveis pela eventual morte e desaparecimento da filha.
O semanário acrescenta que todos os livros, pertencentes à editora Guerra e Paz, e todos os filmes, da Valentim de Carvalho, que ainda estejam em stock nas lojas e armazém, deverão ser recolhidos.
As duas empresas estão, também, proibidas de ceder os direitos de venda, tanto do livro, como do filme ou publicar outras obras que defendam a mesma teoria. Terão, ainda, de pagar uma sanção pecuniária de mil euros por cada dia se não acatarem a decisão de proibição e retirarem os livros e vídeos do mercado.
Gonçalo Amaral, por sua vez, fica impossibilitado pelo tribunal de fazer declarações sobre o conteúdo do seu livro e do filme nele baseado, ainda de acordo como semanário "Sol".
Isabel Duarte, em declarações à agência Lusa, explica que este processo "correu com carácter secreto, até agora, para prevenir a inutilidade da decisão a obter".