Um militar da GNR morreu, este domindo à noite, no interior do posto de Monchique, no Algarve. O guarda, de 27 anos, estava a manusear a arma de serviço que disparou acidentalmente, atingindo-o na cabeça.
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A vítima estava a preparar-se para dar início ao turno de trabalho quando a pistola Glock de calibre 9 milímetros disparou. O tiro atingiu o guarda na cabeça provocando-lhe morte imediata.
No posto estavam mais quatro militares. Alguns deles, que testemunharam a situação, garantem que se tratou de um acidente. A mesma tese é defendida pelo Comando de Faro da GNR.
Em declarações ao JN, o tenente-coronel Luís Sequeira explicou que o acidente ocorreu cerca das 23.50, altura em que o guarda "manuseava a sua arma de serviço e esta disparou acidentalmente". O porta-voz do comando acrescentou que o INEM foi chamado, mas a vítima não resistiu à gravidade dos ferimentos, morrendo ainda no local.
Natural de Cascais, o militar estava colocado no posto de monchique desde que ingressou na guarda, em 2009. A arma foi recolhida para ser alvo de peritagens e o caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
A GNR anunciou a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias do disparo mortal e assegura que irá prestar apoio psicológico aos militares que presenciaram a situação.