<p>Luís Vaz Teixeira, advogado de Bruno "Pidá", considerou exagerada a pena de 23 anos de prisão e já anunciou que vai apresentar recurso. Até porque o cliente "continua a reclamar inocência". </p>
Corpo do artigo
O representante do principal arguido do processo fez uma análise crítica da investigação, a cargo da equipa especial nomeada pelo procurador-geral da República. "A investigação começou com o pressuposto de que o meu cliente era culpado de todos os disparos e de todos os homicídios. Não me admirava que tivesse sido condenado a 25 anos", lamentou, dizendo que "muita prova já estava adulterada".
Luís Vaz Teixeira repudiou, por outro lado, o facto uma "acusação colateral" - que imputa aos irmãos de Ilídio Correia, testemunhas contra "Pidá", vários crimes de extorsão e ofensas à integridade física - só ter sido dada a conhecer após as alegações finais do julgamento que ontem teve a sentença.
"A acusação está datada de 14 de Setembro, mas as notificações só foram feitas em 22 de Dezembro. Por que é que foi escondida durante este tempo?", questionou, sublinhando que estão em causa crimes "extraordinariamente violentos".