<p>O arguido Mauro Santos é ouvido, hoje de manhã, quinta-feira, no Departamento Central de Investigação e Acção Penal no decurso da investigação à morte de Aurélio Palha (dono da discoteca Chic), que ainda não tem acusação. </p>
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Outro arguido no processo Noite Branca, Bruno "Pidá", também em prisão preventiva, deverá ser ouvido, amanhã à tarde, no DCIAP, em Lisboa, segundo uma fonte ligada ao processo.
A equipa especial criada pelo procurador geral da República, Pinto Monteiro, para investigar os quatro assassinatos ocorridos na segunda metade de 2007 - entre outros episódios de violência na noite do Porto - decidiu investigar separadamente o homicídio do empresário da noite, morto a tiro a 27 de Agosto de 2007 à porta da discoteca "Chic". A procuradora responsável pela equipa especial, Helena Fazenda, entendeu, na altura, que existiriam mais implicados na morte do que os três indivíduos referenciados, designadamente Bruno Pidá e Mauro Santos.
Na passada semana foi já ouvido, no DCIAP, Fernando (Beckham) Martins, que é também arguido na morte de Ilídio Correia. Beckham terá aguardado quatro dias num estabelecimento prisional de Lisboa pela inquirição. Estes interrogatórios podem significar que a acusação relativa ao homicídio de Aurélio Palha estará prestes a ser concluída pelo Ministério Público.
A 11 de Agosto último, Mauro Santos foi condenado a cinco anos e três meses de cadeia, num caso investigado à margem do processo Noite Branca e relacionado com tráfico de droga.
Sob investigação continua o homicídio, em Dezembro de 2007, do segurança Alberto Ferreira ("Berto Maluco"), a tiro de metralhadora à porta de casa.