A GNR não sugeriu nem o Ministério Público pediu ao Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária qualquer perícia a assinaturas do cantor Angélico Vieira, falecido na sequência de um acidente, a 25 de Junho. A investigação do caso está prestes a terminar.
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A propriedade do BMW 635 envolvido no aparatoso sinistro foi atribuída ao artista por Augusto Fernandes, dono do stande Auguscar, que fez chegar à investigação da GNR documentos alusivos à troca de um Ferrari Modena e um Audi A4 (entregues por Angélico) pelo BMW e por um jipe, além de uma suposta quantia em dinheiro. Supostas dúvidas sobre a autenticidade das assinaturas nos documentos relativos ao negócio foram noticiadas anteontem pelo jornal "Correio da Manhã", que deu como certa uma intervenção do Laboratório de Polícia Científica da PJ, por determinação do Ministério Público e por sugestão da GNR, que investiga as causas do acidente. Porém, ontem, o Ministério Público desmentiu todo este cenário. "De momento, e em termos da investigação criminal, o magistrado do Ministério Público titular do inquérito não tem conhecimento de qualquer necessidade de realização de diligência do tipo daquela que é referida", atesta fonte oficial da Procuradoria-Geral da República ao JN.
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