O porta-voz da PSP disse, esta sexta-feira, que a manifestação realizada pelos polícias na quinta-feira será analisada como qualquer outra e que só depois será decidido um eventual inquérito ou processo disciplinar.
Corpo do artigo
"A PSP analisa sempre todas as incidências em termos de 'briefing' de qualquer manifestação do ponto de vista operacional e do ponto de vista factual. Naturalmente que aquela que ontem [quinta-feira] aconteceu não será diferente", garantiu Paulo Flor em declarações à Lusa.
Segundo o porta-voz da PSP, serão analisadas "todas as incidências, [avaliando] tudo o que se passou, se houve ou não feridos ou se resultaram algumas situações mais tensas entre manifestantes e entre polícias".
Sublinhando que o facto de a análise ser feita "não quer dizer que haja um processo de inquérito, um processo disciplinar, ou outro processo de qualquer ordem", Paulo Flor lembrou que não será apenas avaliada a rotura da barreira policial pelos manifestantes nas escadas do parlamento.
"Há diversas incidências desde a concentração no Largo do Camões até São Bento e tudo aquilo que se passou em São Bento será alvo de análise e essa análise é que determinará se serão considerados outros procedimentos", concluiu.
Milhares de polícias manifestaram-se na quinta-feira em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional e depois desmobilizaram voluntariamente.