A polícia nacional espanhola, em conjunto com a PJ portuguesa, recuperou em Badajoz obras de arte e antiguidades roubadas, em março do ano passado, em Évora e avaliadas em 600 mil euros.
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Num comunicado publicado na página da Polícia Nacional espanhola na Internet, aquela força de segurança adianta que entre os objetos recuperados está um cálice do século XVI, um cofre indo-português do século XVII ou peças de prata dos séculos XVII e XVIII.
Um cidadão espanhol foi detido como presumível autor do roubo de objetos em Évora, refere a Polícia Nacional espanhola, acrescentando que o suspeito, juntamente com outros três homens armados com uma pistola e uma pistola elétrica, entrou numa casa rural em Évora, em março do ano passado, para roubar as peças.
Os assaltantes, cujas outras nacionalidades não foram reveladas, amarraram e ameaçaram os residentes, um homem e a filha, tendo conseguido levar algumas obras de arte e antiguidades avaliadas em mais de 600 mil euros.
As primeiras pesquisas apontavam para que os autores poderiam ser espanhóis, pelo que as investigações ficaram a cargo da Polícia Nacional espanhol e da PJ portuguesa, que tem uma divisão especializada no roubo e tráfico de obras de arte.
As investigações permitiram identificar e deter em Badajoz um conjunto de peças provenientes do roubo em Évora, entre os quais um cálice em prata dourada do século XVI, avaliado em 100 mil euros, duas jarras e uma bandeja de prata joanino dos séculos XVI e XVIII, avaliadas em 132.500 euros, bem como outras antiguidades.
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