A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais refutou que João Vale e Azevedo, extraditado para Portugal na segunda-feira, tenha sido colocado em cela sem condições sanitárias no Estabelecimento Prisional de Lisboa.
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"Relativamente a notícias veiculadas a propósito das condições de reclusão de João Vale e Azevedo, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais informa que o recluso se encontra em cela individual, provida de instalações sanitárias que incluem chuveiro", refere-se em esclarecimento assinado pelo técnico superior José Semedo Moreira.
A posição da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais surge na sequência de declarações da advogada de Vale e Azevedo, Luísa Cruz, de que o antigo presidente do Benfica está numa cela "sem casa de banho".
À saída do Tribunal Criminal de Lisboa, depois da sessão de julgamento em que Vale e Azevedo é acusado de peculato de quatro milhões do Benfica, a advogada voltou a referir-se à precariedade das condições da cela, denunciando que o seu cliente lhe comunicou que "se situa numa cave".
"Apenas tem uma pequena fresta de luz. Ele disse-me hoje que se lavou como os gatos", disse, salientando que o lavatório da cela nem tem canalização e que tem um balde localizado por baixo do ralo.