O padrasto, de 22 anos, que estava em prisão preventiva, acusado de ter gravemente maltratado o enteado, de dois anos, que estava a seu cargo, saiu ontem em liberdade do Tribunal de Lisboa, depois de o juiz o ter condenado apenas a uma pena suspensa de três anos e nove meses, num quadro penal que podia ir até aos cinco anos de cadeia e dando a s agressões como provadas.
Corpo do artigo
O juiz-presidente, Jorge Melo, justificou a medida com a necessidade de reinserção do arguido, mas não obstante considerou que o arguido agiu com "uma enorme crueldade", "uma malvadez inqualificável" e "indiferença perante os atos cometidos". Mas adiantou que um dos dois outros juízes do coletivo queria a prisão efetiva e votou vencido. Em novembro, o mesmo arguido já tinha sido julgado por roubo qualificado e fora condenado a três anos, igualmente com pena suspensa.
Ler mais na versão e-paper ou na edição impressa