São quase todos negociantes de ouro os 20 arguidos que serão julgados por um esquema de fraude fiscal que chegou aos 66,4 milhões naquele setor. O principal suspeito usou o nome do pai, já falecido, em recibos.
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Carlos Guilherme Mendonça, 54 anos, do Porto, comprou mais de 170 milhões de euros em ouro usado com recibos falsos, segundo o Ministério Público (MP). Mas, quando chegava a hora de vender a uma empresa exportadora, que exigia ter todas as contas declaradas ao Fisco, o negociante de ouro deparava-se com um problema: tinha de justificar todas as compras feitas à socapa, para evitar pagar os impostos. No total, e dado o volume de vendas, estima-se que estejam negócios no valor de mais de 200 milhões de euros, feitos desta forma fraudulenta.
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