A Polícia Judiciária propôs ao Ministério Público a acusação de um vereador da Câmara de Monchique, pelos crimes de falsificação de documentos e de peculato, suspeito de ter lesado a autarquia em cerca de 300 mil euros.
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Em comunicado, a PJ refere que uma investigação apurou que, entre 2003 e 2009, o vereador "responsável pelo pelouro financeiro" da Câmara de Monchique "terá rasurado a data de várias faturas de fornecimentos à câmara, (...) cujos valores embolsou, após autorizar os respetivos pagamentos".
O presidente da Câmara de Monchique, Rui André, disse à agência Lusa, que o vereador em questão, foi eleito pelo PS e encontra-se atualmente em funções, mas sem quaisquer pelouros atribuídos.
O autarca acrescentou que as alegadas irregularidades foram detetadas em 2011 pela Inspeção-Geral da Administração Local (IGAL), que posteriormente as comunicou às autoridades policiais.
No âmbito da investigação, a PJ propôs ao Ministério Público a acusação do vereador "pelos crimes de falsificação de documento e de peculato", alegando que a atuação do suspeito terá lesado a autarquia "em cerca de 300 mil euros".