No ano em que celebram os 60 anos do Festival da Eurovisão, a União Europeia de Radiodifusão decidiu convidar a Austrália para participar na competição. O país ganhou passaporte direto para a final, que se realiza a 23 de maio em Viena.
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"É ousado e ao mesmo tempo uma decisão incrivelmente excitante. É a nossa forma de dizer: vamos celebrar esta festa juntos!". Foi desta forma que Jon Ola Sand, produtor executivo da União Europeia de Radiodifusão (UER) justificou a decisão de convidar a Austrália a participar na 60.ª edição do Festival da Eurovisão, tornada pública na tarde desta terça-feira.
Pela primeira vez, um país fora da organização vai participar no certame, algo que "orgulha" o responsável da SBS, a estação que transmite o festival em território australiano há mais de 30 anos. "Estamos muito contentes por ter assegurado esta oportunidade histórica para a Austrália de estar representada no maior palco do mundo no 60.º aniversário do Eurovision Song Contest e honrados por a UER nos ter apoiado nesta ambição", disse.
Ainda não está escolhido o representante australiano, mas é já certo que tem passaporte para a final do concurso, a 23 de maio, e não terá que passar por uma das duas semi-finais, que se realizam a 19 e 21 de maio, fazendo com que a final do certame conte com 27 participantes e não 26 como tem sido habitual.
Se a Austrália vencer esta edição, a SBS será co-anfitriã do Festival da Eurovisão no próximo ano, mas este não se realizará fora da Europa, apesar de o país enviar um representante.
No ano passado, o país já tinha sido responsável por um dos "interval acts" da grande final que terminou com a vitória de Conchita Wurst.