O balanço da tempestade Xynthia, que fustigou o sudoeste da França no fim de semana, "pode agravar-se" e as buscas de vítimas continuam, afirmou hoje, segunda-feira, o ministro do Interior francês, Brice Hortefeux, à rádio France Info.
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O ministro do Interior anunciou que o balanço provisório da tempestade Xynthia é de 47 mortos e que "o balanço pode agravar-se" dado que as operações de socorro continuam em áreas onde há casas submersas.
Segundo fonte oficial do Consulado Geral de Portugal em Paris, contactada hoje pela Agência Lusa, nenhuma informação indica a existência de portugueses entre as vítimas.
O desastre da Xynthia "colocou toda a França de luto", considerou hoje a presidente da região de Poitou-Charentes, Ségolène Royal, em declarações à imprensa num dos centros de acolhimento dos desalojados pela tempestade.
"O Estado precisa de se organizar e prestar toda a assistência possível às pessoas que tudo perderam. A hora é de união", acrescentou Ségolène Royal.
O Presidente da República, Nicolas Sarkozy, visita hoje as zonas afectadas pela intempérie, deslocando-se ao litoral sudoeste francês, nas zonas de Vendée e Charente-Maritime, as mais atingidas, a partir da cidade de La Rochelle, onde a sua chegada do chefe de Estado está prevista para as 10:50 locais (09:50 em Lisboa).
Formada no Atlântico, a tempestade Xynthia afectou vários países, incluindo Portugal, onde provocou uma vítima mortal.