O Colégio Cardinalício foi informado, esta quinta-feira, sobre a situação económica do Vaticano e o estado do património. Uma informação "sintética" feita pelos três cardeais da Cúria, responsáveis por este assunto, explicou o porta voz do Vaticano.
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Segundo Federico Lombardi, a informação sobre a situação económica do Vaticano é obrigatória, conforme consta do número 161, parágrafo II da Constituição Apostólica.
Durante o encontro, que durou três horas, os cardeais voltaram a debater o perfil do novo Papa, bem como "a Evangelização e o empenho da Igreja no mundo de hoje". Das 16 intervenções feitas, foi ainda abordado o diálogo ecuménico, a caridade e o empenho da Igreja a favor dos pobres.
Os cardeais decidiram, ainda, enviar uma mensagem de condolências ao governo da Venezuela pela morte do presidente Hugo Chávez.
Na congregação (reunião) geral desta quinta-feira, no Vaticano, participaram 114 dos 115 cardeais que vão eleger o próximo Papa em Conclave. O arcebispo de Varsóvia participou na reunião da manhã, prevendo-se que o cardeal do Vietname possa integrar já a reunião da tarde.
Há 117 cardeais eleitores que por terem menos de 80 anos a 28 de fevereiro, dia do início da Sede Vacante, podem eleger o sucessor de Bento XVI. Dois deles anunciaram que não vão participar na eleição, pelo que no Conclave estarão apenas 115.
Segundo o porta-voz da Vaticano os cardeais ainda não definiram a data do Conclave.
Na habitual conferência de imprensa, o responsável falou ainda dos preparativos que decorrem na Capela Sistina, local onde irá decorrer o Conclave para a eleição do sucessor de Bento XVI, que resignou na passado dia 28 de fevereiro.
Uma espécie de "forno" com tubos, onde serão queimados os votos, já foi colocado na Capela.
