Investigadores do Centro de Regulamentação Genómica, de Barcelona, em Espanha, descontruíram o funcionamento das células estaminais da pele, que através de um relógio biológico interno, conseguem proteger-se e regenerar-se em função da altura do dia. As descobertas foram publicadas na revista "Cell Stem Cell".
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Por sua vez, durante a noite, são gerados novos queratinócitos. Estes vão substituir os queratinócitos danificados, as células mortas das primeiras camadas de pele.
"Agora sabemos como as células sabem que horas são exatamente e como, graças a essa informação, regulam a sua atividade", afirma, em declarações à agência espanhola EFE.
"É uma coisa fascinante, ter uma máquina tão precisa que a cada quatro ou cinco horas altera a sua funcionalidade", acrescenta.
O mesmo artigo também refere que um desequilíbrio no relógio biológico interno afeta profundamente o funcionamento das células estaminais, causando envelhecimento do tecido e podendo favorecer o cancro da pele.