Cerca de 250 militares participam, a partir desta segunda-feira, no Porto Santo, num exercício que visa testar a resposta militar e da Protecção Civil a uma crise internacional.
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O exercício, denominado "Zarco 11", vai empregar meios humanos e materiais dos três ramos das Forças Armadas, o que vai permitir testar a sua interoperabilidade, assim como com o Serviço Regional de Protecção Civil.
O exercício, com um custo de 13774,40 euros, decorre até quinta-feira e tem por cenário as ambições expansionistas sobre a Madeira do país fictício Osilândia.
Na apresentação do exercício, que vai ser coordenado a partir do Comando Operacional da Madeira (COM), sedeado no concelho do Funchal, o seu responsável, Tiago Vasconcelos, considerou que as comunicações, a par da colocação de forças à distância, utilizando meios navais e aéreos, são duas das componentes "importantes" da operação.
"É um cenário de uma operação militar de resposta a uma crise internacional", sublinhou, explicando que o COM procura ter os meios "treinados para operar em cenários que são equiparáveis às missões que as forças nacionais destacadas cumprem em diversos teatros de operações um pouco por todo o mundo".
Os meios da Protecção Civil entram no treino dia 9, depois da rotura de uma represa, supostamente motivada por condições meteorológicas adversas, a que sucede, no dia seguinte, a busca, resgate e salvamento de sinistrados numa falésia.
Bombeiros, PSP, câmara do Porto Santo, Segurança Social e Observatório Meteorológico do Funchal são algumas das entidades não militares que estão envolvidas no exercício no âmbito da acção da Protecção Civil.