Pilar Vicente, dirigente da Federação Nacional dos Médicos, avançou com uma participação de 90%, ou mais, dos médicos à greve, afirmando que "a maior parte dos serviços regista uma adesão total".
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Em declarações à agência Lusa à porta do Hospital de São José, em Lisboa, onde trabalha, Pilar Vicente mostrou-se satisfeita com a participação dos clínicos e viu, com bom grado, a solidariedade manifestada por alguns doentes, mesmo sendo prejudicados pelo protesto.
"Isto é uma luta comum. Os utentes têm sido extremamente prejudicados com a dificuldade no acesso, o aumento das taxas, a retirada de direitos e têm sido extremamente penalizados", disse.
Para Pilar Vicente, os profissionais "estão sempre extremamente preocupados com os reflexos no tratamento dos doentes".
Para já, o adiamento de consultas e cirurgias programadas é a principal consequência deste protesto, que decorre até quinta-feira.
A greve foi convocada pela FNAM e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e conta com o apoio da Ordem dos Médicos.